sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Da solidão que sentiu


Ali, diante da lista, onde não pôde ver seu nome em negrito, ela se viu fraca.
O silêncio da casa doía nos ouvidos dela. Os olhos, agora já marejados, procuraram alguém.
Procura inútil.
Vieram as lágrimas...
Ela chorava porque não tinha conseguido ser boa o suficiente; chorava por ter perdido por tão pouco; chorava porque só precisava de um abraço.
Era sempre nessas horas que ela se via só. Ela era sozinha. Isso doía às vezes.
Alguém a disse uma vez que ela espalhava alegria quando sorria. Ela achou isso bonito, mas não tinha certeza se era verdade.
Como podia espalhar alegria se lá no fundo do coração ela tinha uma ponta de tristeza? Nem sabia.
Agora ela estava ali. Sozinha. Como em todas as outras vezes, querendo alguém que abraçasse ela com força e que disesse, com amor nos olhos, que tudo ia passar.
Ela não tinha ninguém.
Eram somente ela e a dor que vinha do coração.

2 comentários:

  1. Meu bem não esquece que não há noite de choro que o riso não venha pela manhã...
    Beijos minha doce Perpétua do Vento...
    Apanhador...

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  2. É verdade, ainda mais se eu for encontrar com meu Apanhador no dia seguinte! "D

    Beijo, meu bem..obrigada por comentar!
    ")

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